A história do Espaço Cultural Renato Russo começou em 1974 quando galpões que abrigavam a sede extinta da Fundação Cultural do Distrito Federal – e também funcionavam como depósitos – transformaram-se no Teatro Galpão. A primeira peça encenada no local foi O Homem que Enganou o Diabo e ainda Pediu Troco, do jornalista Luiz Gutemberg, sob a direção de Lais Aderne. Um sucesso de público e crítica.
Em 1975, o diplomata Wladimir Murtinho – então à frente da Secretaria de Educação e Cultura – se entusiasmou com as possibilidades do espaço e, em 1977, foi ampliado e rebatizado como Centro de Criatividade, que incluía, além do Teatro Galpão, o Galpãozinho e as galerias de arte. Tornou-se ponto de encontro dos artistas da cidade.
Já com o nome Espaço Cultural 508 Sul, o local passou por reformas e, após quatro anos fechado, foi reaberto em 1993, com fortalecida vocação para formação na área das artes.
Em janeiro de 1999, em homenagem ao líder da banda de rock Legião Urbana, o local ganhou o nome de Espaço Cultural Renato Russo e se consolidou ainda mais como parte essencial da formação artística e cultural da juventude do Distrito Federal.
Dez anos mais tarde, em 2013, o espaço foi fechado novamente para que fossem feitas adequações nas instalações elétricas e hidráulicas, de combate a incêndios e acessibilidade. Em 2018, o espaço foi reaberto.
O Espaço Cultural Renato Russo abrange dois teatros, o Galpão e o Robson Graia; o cineteatro Sala Marco Antônio Guimarães; as galerias para exposições Parangolé e Rubem Valentim; o ateliê de pintura; a Biblioteca de Artes Ethel Dornas, com gibiteca e musiteca; a Sala Multiuso para oficinas, espetáculos e ensaios; o Galpão das Artes (artes visuais), a Praça Central e o Mezanino.
Fonte: Secretaria de Cultura